A polémica está instalada. De um lado está a ICOMOS, o Conselho Internacional dos Monumentos e Sítios associado à UNESCO, que fez uma recomendação ao Governo para não licenciar a construção do empreendimento Douro Marina Hotel. Do outro está o presidente da Câmara de Mesão Frio e o empresário Mário Ferreira, que pretende construir na localidade da Rede um hotel de cinco estrelas.
Para isso, Mário Ferreira apresentou o terceiro Estudo de Impacte Ambiental (EIA) para a construção de uma unidade hoteleira no lugar da Rede, no concelho de Mesão Frio, que se encontra em consulta pública até próximo dia 29.
O parecer do ICOMOS considera que “a intervenção proposta afeta diretamente os critérios que serviram de base para a inscrição do Douro Vinhateiro na lista do Património Mundial”, por isso aconselha o Estado português a “não conceder a licença de construção do empreendimento Douro Marina Hotel”, que poderá colocar em risco a classificação atribuída ao Douro em 2001.
Mário Ferreira garantiu à TSF que o projeto que existe atualmente foi o “aprovado há mais de uma dezena de anos e publicado em Diário da República”. “Nós só estamos a cumprir exatamente aquilo que foi exigido”, frisando que em “nada afeta o Douro
Artigo exclusivo PREMIUM
Tenha acesso ilimitado a todos os conteúdos do site e à edição semanal em formato digital.
Se já é PREMIUM,
Aceda à sua conta em Entrar