Foi aprovado um novo modelo de acesso ao Ensino Superior. Entre as novidades está o facto de ser obrigatório usar, pelo menos, dois exames nacionais como provas de ingresso. Esta alteração faz com que, em 2025, metade dos cursos existentes sejam afetados.
Além disso, os exames nacionais passam a pesar cerca de 45% da nota de ingresso, em vez dos 35%. Já a classificação do ensino secundário passa a ter um impacto de 40%, quando, até agora, valia 50%.
Segundo um comunicado do Conselho de Ministros, “o diploma vem fortalecer o processo de seriação dos candidatos e reforçar a equidade no regime geral de acesso ao ensino superior, sendo aumentado o número de provas de ingresso exigido e alterada a fórmula de cálculo da nota de candidatura aos concursos”.
Contudo, as alterações têm sido criticadas por Orlando Rodrigues, presidente do Instituto Politécnico de Bragança (IPB), com a instituição a estimar perder cerca de 30% dos alunos do concurso nacional de acesso em 2025.
“É uma decisão profundamente negativa, tendo em conta que o único efeito que tem é deixar uma percentagem significativa de jovens fora do ensino superior”, afirma Orlando Rodrigues, indicando que “neste momento, cerca de metade dos nossos jovens ficam inibidos de entrar no Ensino Superior e essa percentagem vai aumentar”.
Para o presidente do IPB, “o objetivo era melhorarmos os indicadores, coisa que temos vindo a fazer nos últimos anos. Agora, com a aprovação desta medida, em 2025 e 2026 vamos passar para indicadores de frequência de ensino superior inferiores aos de 2018”.
Orlando Rodrigues diz ainda que
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