Carlos Pereira, responsável pela equipa, disse à VTM que “foi difícil vencer” a Volta a Portugal, sublinhando que o segredo esteve no facto de terem uma equipa “bastante unida” e com “valores muito fortes”, como o trio que ficou nos três primeiros lugares da prova. “Poderíamos ter perdido, mas a probabilidade de ganhar era muito alta, porque os valores estavam lá”.
Com um orçamento 850 mil euros para a temporada, o apoio do concessionário Irmãos Leite “foi fundamental” nesta época, confirmou à VTM Carlos Pereira. “Se não fossem os Irmãos Leite não tínhamos viaturas para a primeira prova do ano, o que é surreal. Conseguimos as viaturas cerca de três dias antes de começar a primeira prova em Aveiro. Depois veio a Volta ao Algarve. Foi um esforço muito grande por parte dos Irmãos Leite, que nos proporcionaram viaturas novas e confortáveis, que nos ajudaram imenso a percorrer milhares de quilómetros”.
Este mesmo responsável espera continuar com este patrocínio para a próxima época, que está a ser preparada. “Penso que ficaram contentes com o nosso desempenho e a parceria deverá continuar”.
Sobre esta questão, José Leite, proprietário do concessionário, revelou que esta “foi uma parceria vencedora”, que deverá continuar. “Superou as nossas expectativas a prestação da equipa, numa parceria vencedora que provavelmente deveremos continuar a apoiar. Já apoiamos o ciclismo há algum tempo, com apoio de viaturas e outros equipamentos”.
No concessionário Irmãos Leite, localizado na zona industrial de Constantim, esteve a equipa vencedora, numa sessão de autógrafos com o vencedor da Volta, Maurício Moreira, do segundo classificado Frederico Figueiredo e do terceiro da geral, António Carvalho, com este último a revelar que vai deixar a equipa de Águeda e abraçar um novo projeto na próxima época.