A Lista R, de João Massano, venceu com 54,58% (9.541) dos votos, enquanto a Lista U, de Fernanda da Almeida Pinheiro, ficou pelos 45,42% (7.941).
Na primeira volta, que terminou em 19 de março, Fernanda da Almeida Pinheiro tinha sido a mais votada, com 33,81% dos votos (6.496 votos), seguida de João Massano, que somou 30,95% dos votos (5.946), apurando-se para uma segunda volta.
Pelo caminho tinha ficado a Lista N, de José Costa Pinto, com 25,57% dos votos (4.912) e a Lista T, de Ricardo Serrano Vieira, com 9,67% dos votos (1.857). No total foram registados 22.566 votos.
As eleições para bastonário da OA foram antecipadas por Fernanda de Almeida Pinheiro, depois da entrada em vigor dos novos Estatutos, que criaram novos órgãos na estrutura e a necessidade de nomear os seus representantes.
Esta situação levou a uma contestação interna que a atual bastonária considerou ser divisiva para a classe, o que as eleições, defendeu, permitem sanar.
João Massano apresentou no seu programa de candidatura a ideia de que é necessário voltar a unir a classe, apontando responsabilidades à atual bastonária, nomeadamente, aquando da apresentação da sua candidatura, criticou a criação de divisões entre quem aderiu ou não ao protesto das defesas oficiosas ou entre os que trabalham em grandes escritórios de advocacia e os que são profissionais liberais em nome próprio.
João Massano quer criar um programa de apoio à classe, quebrando o isolamento que muitos advogados fora dos grandes centros sentem.