Sexta-feira, 26 de Julho de 2024
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José Silvano contesta construção da Barragem

“Sou contra a construção da Barragem de Foz Tua, em nome da defesa da Linha do Tua!” – esta é a posição do Presidente da Câmara Municipal de Mirandela, José Silvano, perante a intenção do Governo em dotar o país de dez novas barragen, uma delas, precisamente, em Foz Tua (Carrazeda de Ansiães). “Em primeiro […]

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“Sou contra a construção da Barragem de Foz Tua, em nome da defesa da Linha do Tua!” – esta é a posição do Presidente da Câmara Municipal de Mirandela, José Silvano, perante a intenção do Governo em dotar o país de dez novas barragen, uma delas, precisamente, em Foz Tua (Carrazeda de Ansiães).

“Em primeiro lugar, nunca soubemos da intenção do Governo e só a conhecemos um dia antes. Por outro lado, a construção da barragem não traz contrapartidas para os Municípios inseridos na zona da albufeira!”.

Mas é a defesa da manutenção do troço da Linha do Tua que “é o mais importante”, para José Silvano.

“Garante a EDP que não será utilizada a quota máxima. É algo em que não acredito, pois a prática não confirma isso. Os empreendimentos hidráulicos atingem todos a quota máxima e isto, a acontecer, fará submergir grande parte da Linha”.

Segundo o autarca, em causa “está a sobrevivência da única ligação ferroviária do interior de Trás-os-Montes ao Litoral”. Daí, “lutar, sempre, para que a linha se mantenha funcional, ao serviço das populações e aproveitada numa componente turística, cada vez mais importante” – sublinhou.

O concurso para a recuperação do troço de via, afectado pelo desastre do Tua, entre Tralhariz e Brunheda, já foi lançado e orça em cerca de 500 mil euros. Uma situação que José Silvano “também não entende”: “Como é possível o Estado gastar este montante, na reparação da linha, juntando os cerca de 2,5 milhões de euros já investidos, nos últimos anos, numa via férrea que vai ficar debaixo de água! Até parece que o Estado é muito rico!” – concluiu.

Ao que apurámos, junto da REFER e CP, a previsão do início de circulação, no troço da linha acidentada, deverá ocorrer já a partir de meados deste mês, tudo dependendo do ritmo dos trabalhos que estão a ser levados a cabo.

 

Jmcardoso




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