Às 18h00 em ponto o sino da Igreja do Calvário tocou a rebate. Sobre o olhar atento de milhares de pessoas, os andores foram saindo. Era o início da procissão e ninguém quis faltar à chamada, dos mais novos aos mais velhos.
Pelas ruas, as colchas penduradas à janela davam as boas-vindas ao padroeiro da cidade e, não fosse o som das fanfarras, o silêncio imperaria.
Movidos pela fé, os fiéis fizeram cumprir a tradição, muitos deles com promessas feitas um dia. É o caso de Elsa Seixas que percorreu as ruas da cidade descalça. Na mão levava duas grandes velas e um boneco de cera. “Fiz esta promessa há quatro anos e enquanto tiver forças vou continuar a vir”. Sobre a procissão, “o que custa mais é o chão quente”, mas “de resto faz-se bem”.
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