Ditou o sorteio da 3ª eliminatória de Portugal que o Mirandela tivesse de se deslocar à Madeira para defrontar o Nacional, com quem acabou por perder, por 6-1.
Afastados da prova, os alvinegros tiveram, depois, outro desafio: voltar a casa.
O regresso estava previsto para sábado à noite, depois do jogo, mas a equipa acabou retida na ilha, depois de o mau tempo cancelar alguns voos.
De acordo com Carlos Correia, presidente do clube, “no sábado estivemos na porta de embarque, quando nos disseram que não íamos poder viajar porque o voo tinha sido cancelado”, acrescentando que “tivemos que procurar alojamento, mas foi difícil. Estava tudo cheio, acabamos por conseguir ficar numa residencial”.
O novo voo foi agendado para ontem, às 21h00, mas a poucos minutos da hora prevista, a equipa continuava à espera. “Até agora, a única coisa que nos foi dito, e sem qualquer justificação, por parte da companhia aérea é que já não vamos embarcar no voo das 21 horas e que não sabem se iremos ainda hoje”, admitiu o presidente, lamentando “profundamente que se ponha em causa o descanso dos jogadores e equipa técnica e, por consequência, a preparação do jogo de sábado”, diante d’Os Sandinenses.
A equipa acabou por embarcar às 22h30 e chegou ao Porto perto da uma da manhã. A chegada a Mirandela aconteceu já depois das 3h30 desta terça-feira.
Para trás, além da derrota, fica uma viagem atribulada, com custos elevados. “Gastei cerca de cinco mil euros em alojamento, transporte e comida”, revela Carlos Correia, que, entretanto, foi contactado pela FPF. O presidente garante que vai “apresentar todos os gastos”, com vista a ser ressarcido do valor.