Com mais de 250 catequistas presentes, a diocese revela que “foi sentido o envolvimento e cooperação entre todos, com diversos testemunhos vivos, e a necessária renovação da Igreja”.
Após o acolhimento, foi apresentado o novo Secretariado Diocesano da Educação Cristã da Diocese de Vila Real – Departamento da Catequese, que é constituído pelo padre Márcio Martins (diretor), Olímpia Mairos (subdiretora), Lina Aires (Despertar Religioso e Catequese Familiar), Marta Martins (Catequese da Infância), Rui Pinto (Catequese da Adolescência), Sandrina Delgado (Catequese Juvenil), Carlos Martins (Catequese de Adultos e Catecumenado), Odete Alves (Formação de Catequistas).
Seguiu-se a apresentação das temáticas do dia, momento em que a subdiretora do secretariado deu pistas para a reflexão e apontou à necessidade do envolvimento de todos com vista à implementação e desenvolvimento de uma catequese que conduza ao encontro pessoal com Jesus Cristo e forme cristãos que assumam a sua fé em todas as dimensões da vida.
Na saudação aos catequistas, o bispo D. António Augusto Azevedo, presidente da Comissão Episcopal da Educação Cristã e Doutrina da Fé, desafiou os catequistas a “recomeçar com espírito novo, no acolhimento de todos”. Acentuado que “estamos num momento especial, com um duplo sentido: a encetar um caminho de renovação da catequese e a realização do Sínodo sobre a sinodalidade, duas realidades em que somos convidados a caminhar juntos”, D. António Augusto destacou também o importante “trabalho e missão dos catequistas”.
O bispo assinalou a “coincidência feliz” da presença neste encontro de vários jovens que viveram a JMJ de Lisboa, “um fator muito positivo para a nossa catequese, sobretudo da adolescência”. D. António Augusto pediu, ainda, o empenho de todos para o “acolhimento de todos”, com vista à edificação de “uma Igreja aberta para todos aqueles que queiram vir e estar, e sintam esse gosto, começando nos mais novos, que não sintam dificuldades, barreiras, portas fechadas, que sintam que aqui há lugar para todos”. Por fim, D. António Augusto incentivou à criação de “condições nas paróquias e na Igreja, para que os mais novos se sintam seguros e não haja lugar a excessos ou a abusos de qualquer ordem; que estes sejam lugares seguros, de convívio sadio”.
O dia terminou com a celebração da eucaristia e com o compromisso e envio dos catequistas, presidida pelo bispo, reavivando-nos a vontade de seguir este trilho de fé, exortando-nos à preparação séria e profunda da catequese a realizar e ao trabalho em equipa – nunca sozinhos – já que é sempre em comunidade que o Senhor envia os seus discípulos e nos envia a nós. “O catequista abre caminho, prepara caminho para que cada um – e esta é a dimensão sempre pessoal da fé – viva o encontro pessoal com Cristo vivo. Somos, pois, facilitadores, quer dizer, criamos as condições para que esse encontro aconteça, para que cada criança, cada jovem, se encontre e descubra a beleza da fé e a pessoa de Cristo vivo”, observou.