Em declarações à rádio Terra Quente, a mulher contou que “no percurso para a casa de banho fui ultrapassada por um sujeito que se dirigiu para a casa de banho do meio, destinada a pessoas com deficiência. Isso chamou-me logo à atenção porque não me pareceu ter qualquer deficiência”. Além disso, “vi que estava a segurar um telemóvel na mão”.
Já na casa de banho das mulheres, “comecei a fazer as minhas necessidades e vi uma sombra debaixo da porta. Consegui perceber que a pessoa estava a andar muito devagar”, conta, acrescentando que “se fosse uma mulher, batia à porta e ia embora ou esperava, o que não aconteceu. Tive o instinto de olhar para cima e vi um telemóvel parado. Comecei a gritar por socorro e quando fui alertar o segurança, o homem fugiu”.
Decidiu apresentar queixa na PSP e noticiar o que lhe aconteceu “para alertar as pessoas porque o local é frequentado por muita gente, crianças inclusive”.
A PSP, que de acordo com a lei não pode ter acesso às imagens de videovigilância, solicitou ao Continente a preservação das mesmas.
As autoridades estão a investigar o caso que pode enquadrar-se num crime de devassa da vida privada e é punível com de prisão até um ano ou pena de multa até 240 dias.