A informação inicial dada pelos operacionais no terreno ao comandante dos bombeiros da Cruz Branca era que haveria vários gatos mortos no incêndio, no entanto, “isso felizmente não aconteceu graças aos vizinhos do bairro e aos voluntários da Plataforma Proanimal, que rapidamente acorreram ao local para ajudar”, acrescentou Mara Gomes.
Entretanto, o comandante dos bombeiros da Cruz Branca esclareceu que “quando os bombeiros entraram no apartamento verificaram que havia vários gatos deitados no chão e pensavam que já estavam mortos, o que não se veio a confirmar e acabaram por recolher entre 15 a 20 gatos, que foram colocados num local seguro, que indicou a filha da residente na habitação”.
Quando ao incêndio, as chamas terão deflagrado no esquentador que foi instalado “há dois dias” na lavandaria do apartamento, tendo “danificado os eletrodomésticos que estavam na lavandaria e também na cozinha”, esclareceu a filha Mara Gomes, acrescentando que a pintura também ficou danificada e a casa está a ser arejada, devido ao cheiro intenso a fumo.
Na habitação mora uma mulher, que ficará alojada provisoriamente na casa da filha. Responsáveis da autarquia de Vila Real estão no local a apurar os prejuízos e verificar quais as necessidades para que o apartamento volte a ficar em boas condições de habitabilidade.
O alerta de incêndio foi dado às 12h25 e foram mobilizados para o local 12 operacionais apoiados por cinco viaturas, entre os quais os bombeiros da Cruz Branca e a GNR de Vila Real, que tomou conta da ocorrência.