Sexta-feira, 6 de Dezembro de 2024
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Novas instalações da Casa Agrícola Águia de Moura, revelam “coragem” e “confiança no futuro”

Casa Agrícola Águia de Moura   Com capacidade para 300 pipas de vinha, a nova adega “encaixa”, na perfeição, na paisagem de Martim. E promete crescer, apostando, fortemente, na qualidade. A Casa Agrícola Águia de Moura, em Martim, na freguesia de Candedo, inaugurou as novas instalações da sua adega, um espaço que, como sublinhou António […]

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Casa Agrícola Águia de Moura

 

Com capacidade para 300 pipas de vinha, a nova adega “encaixa”, na perfeição, na paisagem de Martim. E promete crescer, apostando, fortemente, na qualidade.

A Casa Agrícola Águia de Moura, em Martim, na freguesia de Candedo, inaugurou as novas instalações da sua adega, um espaço que, como sublinhou António Águia de Moura, representa “uma evolução natural” na história de uma empresa que atravessa gerações.

“Estamos nesta terra, há muitas gerações”, sublinhou o responsável, explicando que a construção da adega (que exigiu um investimento superior a 700 mil euros) foi o passo seguinte de um processo de modernização dos 30 hectares de vinha, propriedade da Casa Agrícola.

António Águia de Moura salientou que, “atendendo à actual situação económica de forte crise no sector, era preciso avançar como produtor/engarrafador”, numa aposta forte na qualidade das cerca de 300 pipas de vinho produzidas, anualmente, das quais 100 são de vinho do Porto.

Reconhecendo o investimento como “um grande risco”, o gerente da Casa Agrícola murcense referiu que a empresa “acredita no futuro” e sabe que “com uma produção de qualidade, será possível vingar no mercado e ter sucesso”.

Como prova de confiança, António Águia de Moura explicou que a adega foi construída “numa perspectiva modelar, ou seja, poderá crescer, de uma forma harmoniosa, de acordo com a evolução do mercado”, um crescimento que acontecerá com recurso às vinhas da terra, de modo a que se garanta, sempre, “uma identificação forte, com o local”.

João Teixeira, autarca do Município de Murça, enalteceu a iniciativa, classificando–a como um testemunho da “forma dinâmica de crescimento económico no concelho, essencialmente no que diz respeito ao sector agrícola”.

Um investimento destes “é animador, para o tecido empresarial privado no sector vinícola, tendo em conta que são bem visíveis as dificuldades, no sector dos vinhos, no Douro”, considerou o edil, reiterando que a Câmara Municipal continuará a prestar o apoio possível para este tipo de investimentos que comprovam que, em Murça, o “sector está a mexer”.

A Casa Agrícola Águia de Moura é recente, em termos da sua constituição. No entanto, surgiu na sequência de uma anterior sociedade (denominada Moura & Irmãos) que foi fundada, em 1959.

“Já há várias gerações que a família trabalha na terra, inicialmente, também, como produtora de azeite. Já nos está no sangue todo este amor à vinha”, referiu o gerente da Casa Agrícola.

 

Maria Meireles

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