Defende a necessidade de superar a “cultura de trincheiras” e criar consensos sobre temas estruturantes. Como aplicar essa visão aos problemas do interior?
A cultura de compromisso é, no fundo, apanhar o que melhor as pessoas têm, neste caso os partidos políticos, e pô-los em comum para resolver problemas do nosso país. O desenvolvimento do interior é um problema crónico do nosso país. Eu não aceito este despovoamento que tem existido e considero que é reversível se houver políticas públicas que fixem pessoas com oportunidades e criem mais riqueza nas regiões do interior de Portugal. Mesmo não sendo minha competência, não posso virar a cara aos problemas, bem pelo contrário. Não podemos olhar para o interior como um encargo. E é nesse sentido que eu considero ter as condições para agregar os diferentes partidos políticos e os diferentes atores para que existam políticas públicas de desenvolvimento regional com resultados concretos e não apenas medidas avulsas.
Na sua opinião, o presidente da República deve ter uma atuação discreta para ser mais eficaz. Como usar essa discrição para resolver os problemas do interior?
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