O cuidado e a saúde são primordiais neste espaço. Há uma “equipa multidisciplinar” e enfermeiros todos os dias. Mas não fica por aqui. “Monte Joana” conta ainda com uma médica residente, uma vez por semana, mas que está “disponível sempre que necessário”, com duas fisioterapeutas e com apoio na parte da nutrição.
O cuidado com que se primam reflete-se nos sorrisos que se veem nos idosos que ali estão instalados. Os 33 utentes têm uma animadora sociocultural e fazem diversas atividades no exterior, num jardim bastante amplo e cuidado.
A atividade religiosa também é valorizada. Por exemplo, os utentes do “Monte Joana” receberam a imagem de Nossa Senhora de Fátima, que não ia à região há 70 anos. Mas a grande novidade foi mesmo a inauguração da capela, que fica no exterior, onde não só se fazem missas quinzenais como, planeado com o padre da paróquia de Murça, são realizadas várias atividades, incluindo a Sagrada Comunhão, todos os domingos.
“Monte Joana” não tem a mesma designação que tantos outros estabelecimentos deste género por diversas razões. Uma delas é a capacidade que têm na personalização a cada utente. Por exemplo, a animadora, “com aqueles utentes que estão com demência num processo já mais avançado, tenta fazer atividades com eles antes de fazer as outras atividades”.
O objetivo principal desta residência sénior é, acima de tudo, fazer com que cada utente “se sinta em família” e, para isso, torna-se necessário “ter os melhores funcionários”. Mas aqui não interessa só a experiência, a escolha faz-se, principalmente, “pelo carácter da pessoa, pelo carinho e pelo cuidado” que demonstram para com os idosos.
Além da capela, as instalações sofreram também uma ampliação em abril deste ano. No entanto, os projetos não estão pensados para terminar aqui. Há uma ideia no ar: a construção de apartamentos medicalizados, que são apartamentos onde os utentes “que estejam minimamente independentes” possam estar sozinhos, “como se estivessem na casa deles”, não descurando dos serviços prestados pelo “Monte Joana”. “É um apartamento em que podem receber os familiares, cozinhar com eles e comer com eles”. No fundo, é uma forma de promover a independência dos próprios utentes.