“Os pelourinhos são monumentos únicos que constituem marcas indeléveis do nosso património cultural. O nosso imaginário enquadra-os em imagens de outros tempos, em que os arautos liam os pregões ou os juízes aplicavam a justiça concelhia, em nome do rei, fazendo cumprir a lei”, começou por dizer o historiador João Ferreira da Fonseca, acrescentando que “hoje, é verdadeiramente emocionante admirar, no centro da povoação, junto à mais principal das suas ruas, o Pelourinho de Gouvães do Douro”.
Presente na cerimónia esteve Helena Lapa que enalteceu “o esforço de todos os gouvaenses, e de toda a comunidade através dos seus representantes, em especial à Associação Cultural e Recreativa local, à junta de freguesia e à igreja, que de mãos dadas e empenhadas, querem manter viva a história da aldeia, na preservação de todo o património em geral, e do seu Pelourinho em particular”.
A presidente da Câmara de Sabrosa referiu, ainda, que o município “encomendou um livro ao historiador João Ferreira da Fonseca sobre Gouvães do Douro, desde a sua gênese até à atualidade”, uma obra que “será lançada em breve”.
O momento serviu ainda para apresentar a toda a população um trabalho em ferro e aço com o letreiro “Gouvães do Douro “e uma paisagem da aldeia realizada no mesmo material, que pode ser vista e apreciada no centro da aldeia, junto ao Pelourinho.