Adepta fervorosa do clube, “se fosse antigamente, diria que é maluquice. Agora, é mesmo doença. Em Moreira de Cónegos, só quando o árbitro apitou é que eu acreditei que aquilo estava a acontecer. Da última vez que descemos, estive uma hora para conseguir sair de Tondela. Vivo muito isto e sou só do Chaves, nada de ‘tutti-frutti’”, esclarece.
“Os pais têm que educar os filhos a serem só do clube da terra”
MARISA PIRES
“Os pais têm que educar os filhos a serem só do clube da terra. Somos o 13.º jogador. Pode estar lá quem estiver, mas os adeptos é que são o clube e os do Chaves fazem a diferença porque vão sempre aos jogos”.
Marisa Peixoto partilha da mesma opinião. “Viver o Chaves faz parte da minha vida, esteja ele onde estiver. Estou sempre à espera do fim de semana para ir ver o jogo com as minhas três filhas e com a minha mãe. Já fomos à Madeira e aos Açores para ver o Chaves”, destaca.
“Nós gostamos é das aldeias. Costumamos dizer que a II Liga é aldeia e é dela que somos adeptas, porque andamos com o clube para todo o lado”, afirma em conjunto com a amiga.
A filha Diana, de 18 anos, acompanha o clube “desde muito pequena. Às vezes é uma maneira de descontrair da exigência da escola. Ver o Chaves é ver o Chaves. Quando perde, é difícil. Fico muito chateada”.
Bruna Carvalho, filha de Marisa Pires, vai aos jogos “desde que me lembro. O amor ao clube veio da minha mãe e do meu avô. Gosto de futebol porque aprendi a gostar do Chaves. Para mim, é família e é por isso que vou aos jogos”.