Sábado, 26 de Abril de 2025
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PS volta a ganhar e reforça votação na freguesia de Mascarenhas

Os socialistas ganharam em setembro de 2021, mas a oposição ficou com a maioria dos votos e de mandatos e não houve acordo sobre a constituição do executivo

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A lista do PS voltou a ganhar, com reforço da votação, a freguesia de Mascarenhas, em Mirandela, depois de o resultado das autárquicas do ano passado ter gerado um impasse que motivou eleições intercalares.

Os socialistas ganharam em setembro de 2021, mas a oposição ficou com a maioria dos votos e de mandatos e não houve acordo sobre a constituição do executivo, o que levou os eleitos do PS a renunciarem aos mandatos.

A solução foi marcar eleições intercalares, que decorreram ontem nesta freguesia, com duas listas candidatas, uma do PS e outra do PSD.

Manuel Gomes voltou a ser eleito presidente, como tinha acontecido anteriormente, agora com maioria.

Nas eleições autárquicas de setembro de 2021 concorreram nesta freguesia três listas e o PS conquistou três mandatos, o PSD dois e o CDS-PP outro dois.

Nas intercalares de hoje, o CDS-PP não se apresentou a votos e PS e PSD mantiveram os mesmos candidatos, mas com os socialistas a reforçarem a votação e os sociais-democratas a obterem um número inferior de votos em relação a 2021, como confirmaram os próprios.

“Já tenho condições, já posso formar a junta e gerir de uma forma diferente a minha freguesia”, disse à Lusa o presidente eleito pelo PS, Manuel Gomes.

O resultado foi confirmado à Lusa também pelo opositor do PSD, Fernando Pinto, que concretizou que o vencedor teve “maioria absoluta desta vez”, nesta freguesia com cerca de 600 eleitores.

“O impasse que estava instalado deixou de existir, o PS passa a ter quatro mandatos contra três do PSD”, concretizou.

O cabeça de lista do PSD afirmou que os eleitos do partido vão ocupar o lugar na assembleia de freguesia e disse ainda que não se vão “calar”, nomeadamente em relação a situações que denunciaram ao Ministério Público.

Fernando Pintor especificou à Lusa que, enquanto fez parte da comissão executiva da freguesia, verificou situações que entendeu que “não eram transparentes” numa freguesia em gestão, nomeadamente contratações e adjudicações.

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