Sábado, 14 de Dezembro de 2024
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Redução do passivo abre novas perspectivas à Subvidouro

O Relatório de Gestão, Balanço e Contas relativo ao último ano económico do Centro de Aproveitamento de Subprodutos de Vinificação da Região Demarcada do Douro, Subvidouro, apresenta uma redução, no seu passivo, de cerca de um milhão e meio de euros. Segundo o documento, aprovado em Assembleia-geral, trata-se do primeiro sinal da recuperação económica desta […]

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O Relatório de Gestão, Balanço e Contas relativo ao último ano económico do Centro de Aproveitamento de Subprodutos de Vinificação da Região Demarcada do Douro, Subvidouro, apresenta uma redução, no seu passivo, de cerca de um milhão e meio de euros. Segundo o documento, aprovado em Assembleia-geral, trata-se do primeiro sinal da recuperação económica desta associação que pensa, mesmo, “a partir de Janeiro de 2008, iniciar o pagamento da amortização de capital”, dado que está já a pagar juros sobre o crédito garantido.

O Relatório de Contas da destilaria do país que mais subprodutos trabalhará, na presente campanha vitícola, foi elaborado num ano económico marcado pela cessação de exploração da Subvidouro e a celebração de um acordo estratégico com Sociedade Lusitana de Destilação, SLD, estando esta, agora, responsável pela aquisição das matérias-primas, realização de vendas, pagando, em forma de prestação de serviços, à Subvidouro.

O ano de 2006 fica assinalado, também, pela aprovação do plano de insolvência, cuja execução já está em curso, com o pagamento de juros. O volume de negócios da Subvidouro atingiu, em 2006, cerca de um milhão e trezentos e cinquenta mil euros. A Subvidouro tem a sua sede da Régua e a unidade industrial na Quinta de Valmor, em Folgosa do Douro (Armamar). Foi criada, em 5 de Abril de 1979, tendo como objectivo concentrar, conservar e transformar os subprodutos da vinificação adquiridos às Adegas da Região Demarcada do Douro e a outros produtores.

Da esperança de poder representar um instrumento de valorização e de uma mais valia para o sector cooperativo, passou, depois, a uma instituição arruinada e falida, fruto de adopção de políticas de gestão controversas.

Neste momento, dá sintomas de recuperação económica, concorrendo para isso o acordo com a SLD.

 

Jmcardoso

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