Este investimento consiste na requalificação da Avenida Dr. Manuel de Arriaga, ao longo dos seus três quilómetros de extensão, e já se vem estendendo há mais de um ano e meio.
“A obra é um obstáculo ao trânsito e à livre circulação. Para aceder ao centro da Régua é necessário fazer um desvio de mais de um quilómetro e só para sair da garagem é necessário perder largos minutos”, sustenta um residente anónimo.
Para dar resposta a estas queixas, entrevistámos o Presidente da Câmara Municipal de Peso da Régua. Na conversa, centrada na obra da Avenida Dr. Manuel de Arriaga, José Manuel Gonçalves afirma que esta tem sido demorada devido à mudança de planos iniciais, que consiste em diversas intervenções, tais como a substituição da rede de águas e abastecimento, a separação da rede de águas residuais e pluviais e a implementação de passeios.
Considerando a realidade existente, José Manuel Gonçalves afirma que a obra se encontra no troço final, mostrando-se confiante de que estará finalizada até ao final do ano. Quanto aos constrangimentos causados, o próprio diz que sabia que esta intervenção seria complexa, assinalando que “teve de ser trabalhada peça a peça, para que tudo fosse calibrado”.
O autarca garante que esta obra está na linha da frente para alcançar grande impacto ambiental, e que, estando nós inseridos no Alto Douro Vinhateiro – Património Mundial, a separação das redes de águas é uma oportunidade para olharmos o futuro ambiental.
O Presidente do Município finaliza, admitindo que “a câmara fará a sua parte, mas o esforço e a cooperação de todos os munícipes são necessários e até imprescindíveis, de forma a criar uma cidade mais sustentável”.
Conteúdo produzido pelo Agrupamento de Escolas João Araújo Correia
