Em declarações à rádio Onda Livre, Joaquim Conde, proprietário do restaurante em questão, explicou que recebeu uma chamada de alguém que se fez passar por um inspetor da ASAE.
Durante o telefonema, “ameaçou fechar o restaurante caso não pagasse o valor em causa” que, supostamente, dizia respeito a uma licença em falta.
“Mandaram os dados para fazer o pagamento por multibanco (a entidade 21 800 e a referência 440 416 336). A pessoa em causa disse-me que iria ser abordado pela ASAE, que mandaria os clientes todos para a rua e fecharia o restaurante”, revela.
“Disseram-me que receberam queixa de um vizinho. Achei estranho, mas paguei na mesma. Só depois me apercebi que tinha feito asneira, até porque tenho a licença de que falaram”, afirma.
O que fez soar o alarme foi o facto de “a ASAE não intervém assim nos restaurantes, tem de fazer uma visita primeiro”, conta.
O restaurante abriu portas há cerca duas semanas. Já foi apresentada queixa na GNR que confirmou tratar-se de uma entidade e referência usada por burlões.