São, ao todo, 12 espetáculos, com a maioria a ter lugar na Praça Cénica do Teatro, a exemplo do que aconteceu no ano passado, sendo exceção as três criações originais integradas no projeto Palavras Cruzadas, que ocorrerão do outro lado do rio, em locais do centro histórico.
O cinema ao ar livre, com seis sessões, inclui clássicos (“Ladrões de Bicicletas” e “Trafic”), documentários sobre artistas consagrados da música mundial (“Chavela” e “Pulp”), o último vencedor do Oscar para Melhor Filme Estrangeiro (“Mais Uma Rodada”) e uma produção portuguesa “Surdina”, de Rodrigo Areias, apresentado em formato cine-concerto, com Tó Trips a interpretar ao vivo a banda sonora.
Na música são várias as propostas, em alguns casos cruzando-se com outras disciplinas artísticas. A trompetista e cantora Jéssica Pina apresenta-se pela primeira vez no Teatro de Vila Real. Novidade também neste palco é o novo projeto de Madalena Palmeirim com a brasileira Zoe Dorey designado Rainhas do AutoEngano.
O projeto de spoken word e jazz Cotovelo, que une a escrita de Jorge Louraço Figueira, a voz da actriz Catarina Lacerda e direção musical de Nuno Trocado, estreia-se em Vila Real com o espetáculo “Umbral”. Também Ana Deus e Alexandre Soares estreiam uma criação original, a partir da obra de poetas transmontanos. Uma terceira estreia tem lugar no Verão, neste caso a partir de Camilo Castelo Branco, e cruza o teatro e a música, numa produção da Companhia João Garcia Miguel.
A dança tem um momento especial com duas peças dos espanhóis Iron Skulls, cujo estilo junta diversas disciplinas como break dance, hip-hop, dança contemporânea, acrobacia e artes marciais. Destaque para a peça “Kintsugi – A Estética da Imperfeição” que, com o seu diálogo peculiar com a música clássica, é uma agradável surpresa.
Todos os espectáculos são de entrada gratuita, mas com acesso e lotação limitados e sujeitos ao levantamento prévio de bilhete. O uso de máscara é obrigatório.