Há homens que cativam a nossa atenção, que merecem o cuidado das nossas melhores palavras, a declamação de uns versos sinceros. Miguel Torga foi um deles. Nem sei se o tempo verbal conjugado no passado será o mais acertado, porque o verbo que proclamou está hoje mais que nunca omnipresente. Foi ele o Poeta que evocou Portugal, que cantou a liberdade, que agraciou os emigrantes, ele que também foi um migrante, mas que nunca esqueceu o berço que o alinhavou. Homem de viagens profundas, além Atlântico vezes sem conta, provou fora da terra os sabores dos compêndios e das sebentas. Na sábia Coimbra, Lusa Atenas como gostava de lhe chamar, namorou com os simpósios. Mas
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