Terça-feira, 21 de Março de 2023
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A celebração do aumento de 1 ponto percentual do PSD ao ritmo de Marco Paulo

No dia em que vos escrevo surge, na abertura dos noticiários, uma sondagem da Católica que dita um empate técnico entre PS e PSD, e começam a tentar fazer soar os alarmes de mudança no Governo.

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Como passaram anos desde que o nosso primeiro–ministro exerce o cargo, inicialmente – à semelhança de Marco Paulo – também tinha dois amores, que através das suas taras e manias o iam condicionando politicamente.

Uma vez separado dos seus parceiros, “Ninguém Ninguém” acreditava. Porém, certamente com muito mais do que com o seu “Maravilhoso Coração”, conseguiu uma vitória histórica que o levou à maioria absoluta.

Assente na referida é que se estabelece a propaganda ao descontentamento realizada diariamente nos meios de comunicação social. Há consciência dos erros do primeiro–ministro, desde a roda viva de nomeações e quedas no Governo ao enorme e justificado flagelo dos professores. No entanto, esta contestação ao programa Mais Habitação, que se tentou aliar à sondagem, não passa de mero capricho burguês das elites da capital.

Júdice afirma que os jovens não querem viver em casas onde não existem garagens. Na mesma linha, Carlos que ainda este mês se encheu de esbanjar milhões de Moedas num altar, salienta a necessidade de aliviar o sofrimento dos jovens que têm 250 mil euros para comprar uma casa. Tais declarações atestam uma noção completamente desfasada da realidade dos portugueses, que nem seria assim tão preocupante, não fosse Moedas presidente da maior autarquia do país, onde vivem milhares de transmontanos.

Neste seguimento, Luís Montenegro continua, no seu estilo, sendo a sua melhor intervenção política. A vez em que nos contemplou com um karaoke de Tony Carreira num programa da tarde, longe estava este de imaginar que a letra que a si mais se adequaria seria de Marco Paulo – “Tão longe, contudo estivemos tão perto, do amor que julgamos tão certo, foi um sonho mais que por mim passou”.

À esquerda, numa demonstração de empatia pelo camarada Robles, está tudo entristecido e revoltado.

Assim, prefiro um António Costa com as suas tentativas/erros que demonstram preocupação em garantir o direito à habitação dos portugueses, a uma cartilha de líderes políticos e figurantes de debates em horário nobre com o intuito de enfraquecer o Governo.

Na “Hora do Adeus” serei sempre agradecido aos transmontanos, porque nas últimas legislativas inverteram a corrente e ajudaram à maioria absoluta, que garante a estabilidade política neste clima degradante.

Não querendo agoirar, que Nossa Senhora nos dê a mão e cuide do nosso coração, da nossa vida e do nosso destino. Mais dia menos dia, o Chega será a segunda força política do país, pois um partido, que outrora se intitulava o maior de Portugal, tem que estar num estado de decadência muito profundo para festejar o aumento de 1% nas intenções de voto.

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