“Tiveram oportunidade de fazer uma visita às nossas instalações, para conhecer a área produtiva, para perceber o tipo de produtos que produzimos e aproveitámos para passar algumas das nossas preocupações, como a falta de componentes para o setor automóvel”, explica Miguel Pinto,
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Em jeito de balanço, Carlos Silva, secretário-geral da UGT, falou de Vila Real como um distrito “que tenta viver e sobreviver”, frisando que “para radicar pessoas, para chamar mão de obra qualificada, é preciso investir”.
“Aquilo que fomos ouvindo é que há falta de mão de obra qualificada e ausência de formação que aconteceu ao longo de décadas. É necessário que o Governo olhe para estes territórios, porque só o apoio das autarquias não chega. São precisos programas operacionais, é preciso um PRR resiliente”, refere.
O sindicalista salienta que “os jovens só se fixam, ou só voltam para cá, se tiverem boas condições de trabalho, mas isso tem que se juntar a boas condições de habitação e serviços públicos. Não podemos querer atrair população e não ter creches, correio, lares, instituições bancárias ou escolas a funcionar”.
A acompanhar a visita esteve Nataniel Araújo, líder da UGT de Vila Real, frisando que um dos objetivos passa por “fazer com que a UGT Nacional amplifique a nossa voz naquilo que são as necessidades do distrito e que sintam aquilo que aqui se passa”.
“A desertificação é uma preocupação latente das empresas que temos visitado. A nossa missão é estar ao lado delas e dos trabalhadores, sendo que se sente a falta de captação de mais investimento e empresas para o nosso território”, indica, acrescentando que “é importante dar apoio às empresas que já aqui estão para que isso sirva de estímulo a outras que se queiram aqui instalar”.
Para Nataniel Araújo “a qualidade associada ao conhecimento e aos centros de excelência, em parceria com a UTAD, são fundamentais para o distrito da região”.
O mesmo defende Carlos Silva, aproveitando para lembrar que “a UGT é um parceiro social de confiança” e que “vi aqui muita gente jovem a trabalhar e é algo que tem de ser replicado noutras empresas”.
O secretário-geral da UGT termina com a mensagem de que “a UGT de Vila Real está de portas abertas para quem precisar de ajuda, além de dar formações em várias áreas. O nosso papel é esse, dar melhores qualificações aos trabalhadores, indo ao encontro das necessidades das empresas”.
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