Quinta-feira, 28 de Março de 2024
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Vila Real vai ter Loja do Cidadão

Apesar de a autarquia já ter manifestado, há cerca de um ano, a vontade de instalar, em Vila Real, uma Loja do Cidadão, o processo recebeu, recentemente, o impulso do Instituto de Gestão deste serviço, cujos responsáveis reuniram com os representantes dos vários concelhos do distrito. A intenção do Governo é, até 2013, alargar a […]

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Apesar de a autarquia já ter manifestado, há cerca de um ano, a vontade de instalar, em Vila Real, uma Loja do Cidadão, o processo recebeu, recentemente, o impulso do Instituto de Gestão deste serviço, cujos responsáveis reuniram com os representantes dos vários concelhos do distrito. A intenção do Governo é, até 2013, alargar a rede de lojas, a todo o país.

Defendendo uma actuação “pró-activa” na implantação da Loja do Cidadão de Vila Real, os vereadores socialistas apresentaram uma moção que foi aprovada, pelo executivo autárquico, no dia nove, visando a criação de um grupo de trabalho que estude, tecnicamente, a hipótese da sua localização, no centro histórico.

Segundo o partido da oposição, “é importante que a Câmara Municipal decida, rapidamente, qual a melhor das soluções propostas e tome as medidas consideradas indispensáveis, de forma a poder apresentar, à Entidade Gestora das Lojas do Cidadão, uma proposta irrecusável e uma exigência de localização que sirva a vontade do município e contribua para a dinamização do centro histórico”.

Manuel Martins, presidente da autarquia vila-realense, lembrou que a instalação da Loja do Cidadão, no centro histórico, foi, desde o início do processo, defendida pelo município que, há mais de um ano, entregou ao Instituto Gestor daquele serviço um “dossier” que propunha a criação da infra-estrutura, exactamente no coração da cidade. “A proposta da instalação da loja, no outro lado da cidade (no Centro Comercial), partiu do próprio Governo”, explicou o edil, adiantando que existe um consenso das forças políticas vila-realenses para contrariar essa ideia.

Relativamente à criação do grupo de trabalho, Manuel Martins lembrou que, apesar de não ter sido nomeado um grupo de pessoas para tratar, especificamente, do assunto, a questão já está “há muito, a ser tratada, pela autarquia”, referindo, mesmo, que já estão sobre a mesa algumas soluções de espaços físicos, para receber a Loja do Cidadão, embora essa seja uma opção difícil e que “deverá ser muito bem reflectida”.

O edil explicou, ainda, que a ambição de reunir, no mesmo espaço, os vários serviços públicos, será uma tarefa difícil de concretizar e que a loja do cidadão vila-realense deverá desenhar-se mais como uma “front office”, ou seja, espaço que resolve as questões mais gerais e recebe os pedidos dos cidadãos, encaminhando-os para os restantes serviços, de modo a que estes lhes possam ter acesso, num mesmo balcão.

Actualmente, existem sete Lojas do Cidadão, em Portugal continental. No entanto, recentemente, o Governo adiantou que, de forma gradual, quer implementar estes equipamentos, por todo o país, sendo de realçar a existência de “fundos próprios do Quadro de Referência Estratégico Nacional(QREN), para os necessários apoios”.

 

MM

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