Cada vez mais, os professores se revoltam, fazem greves e manifestações para se fazerem ouvir e terem os seus direitos devidamente reconhecidos e isso deve-se a salários reduzidos, à mobilidade para longe das suas áreas de residência, às condições precárias de trabalho e a sistemas educacionais sobrecarregados. Estes problemas não afetam apenas os professores, mas também comprometem a qualidade da educação oferecida aos alunos, minando, assim, o cumprimento do Artigo 26 da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
As inúmeras greves a que temos assistido levam a que os alunos tenham falta de professores e, consequentemente, falta de aulas, ou seja, ausência de educação escolar. Isto faz-nos recorrer ao Artigo 26 da Declaração Universal dos Direitos Humanos, que nos diz que todas as pessoas têm o direito à educação.
Para melhorar as condições educacionais, os governos, ao abordarem as preocupações dos professores, deveriam alinhar as suas políticas com os princípios estabelecidos no Artigo 26. Isso envolveria o compromisso com investimentos significativos, o diálogo construtivo com os professores e a criação de ambientes propícios para a aprendizagem dos alunos.
Em suma, visto que nos encontramos numa situação “desastrosa” no âmbito da educação, é importante ressaltar que é necessário que os governos tomem algumas medidas urgentes, para que os professores desistam das greves, ajudando, desta forma, os alunos a usufruírem do seu direito à educação.
Conteúdo produzido pelo Agrupamento de Escolas João Araújo Correia