O reconhecimento foi aplaudido por Orlando Alves, presidente da autarquia barrosã, que considera que este “deve honrar todos os barrosões. O que devemos sublinhar é que estamos perante uma água que obedece aos parâmetros (exigidos) pela União Europeia para ser posta ao consumo humano. Isto quer dizer que os barrosões bebem água de excelente qualidade”.
Orlando Alves aproveitou o mote para falar da seca que assola o país. “Vivemos uma situação ainda mais difícil do que a pandemia. Tem a ver com a ausência de chuva. Não havendo chuva, não há água. Felizmente, no contexto nacional, não somos quem corre mais perigo. No entanto, temos que estar solidários com aqueles que estão a correr perigo, nomeadamente as regiões do Sul”, frisou.
“Face a este terrível contexto, a gestão da água vai ser, porventura, o desafio maior que os municípios vão ter pela frente. Caso não chova nos próximos meses, podemos ter consequências gravosas para a vida de todos nós. Esperemos não ter que proceder a cortes generalizados. Se tivermos que os fazer, iremos fazê-los”, alertou o autarca.
A este propósito, destacou a importante adesão “às Águas do Norte. Desde há dois anos que estamos a consumir água por essa via. É essa água que está a ter este reconhecimento público” e “a verdade é que se não tivéssemos aderido às Águas do Norte, estaríamos agora com cortes, por exemplo, no abastecimento de água à vila de Montalegre”.