Alina Vaz justificou o voto contra do PSD por considerar que o documento “espelha uma gestão autárquica marcada pela ausência de ambição, de planeamento estratégico e de compromisso com os desafios do concelho”. No entanto, reconhece que, apesar da apresentação de resultados financeiros positivos, estes assentam num modelo orçamental “desequilibrado e enganador”, dependente de saldos de gerência acumulados, de impostos crescentes sobre famílias e empresas e de sucessivas alterações orçamentais corretivas para disfarçar a “incapacidade” de execução real dos investimentos previstos.
“A execução orçamental da receita ficou pelos 85,3%, à beira do limiar legal de alerta, sendo apenas alcançada após uma redução orçamental de 14,5 milhões de euros”, explica à VTM, adiantando que os fundos comunitários “caíram drasticamente, e o próprio relatório admite que o município não apresentou qualquer candidatura aprovada ao Portugal 2030, o que constitui uma oportunidade perdida de financiamento com consequências graves para o futuro do concelho”.
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