Segundo a GNR, “após um alerta de incêndio florestal, na segunda-feira, os elementos da Equipa de Proteção Florestal (EPF), do Núcleo de Proteção Ambiental (NPA) de Vila Real, deslocaram-se “de imediato” para o local onde detetaram o suspeito a atear focos de incêndio”, usando, para o efeito, um isqueiro.
O incêndio em questão, “terá consumido cerca de um hectare de terreno”, adianta a guarda.
O suspeito foi detido e presente tribunal na terça-feira, para lhe serem aplicadas as medidas de coação tidas como adequadas. Foi-lhe aplicada a medida mais gravosa, neste caso a de prisão preventiva.
De salientar que, só este ano, o Comando Territorial de Vila Real já identificou 42 suspeitos de incêndios florestais, 11 dos quais detidos em flagrante. Em 2021, foram identificadas 83 pessoas pelo mesmo crime, oito delas em flagrante.
A GNR aproveita para relembrar que “as queimas e queimadas são das principais causas de incêndios em Portugal, que a realização de queimadas, de queima de amontoados e de fogueiras é interdita sempre que se verifique um nível de perigo de incêndio rural “muito elevado” ou “máximo”, estando dependente de autorização ou de comunicação prévia noutros períodos”.
Para evitar acidentes, a guarda pede que “sejam seguidas as regras de segurança”, recordando que a Linha SOS Ambiente e Território (808 200 520) funciona em permanência para a denúncia de infrações ou esclarecimento de dúvidas.