Na prática, a cidade vai passar de 500 lugares tarifados para 850 lugares, que serão geridos por uma empresa privada.
O vereador Adriano Sousa explicou que em “função da evolução da cidade e da necessidade dos cidadãos precisarem de estacionamento público em curtos espaços de tempo, nós vamos ampliar a área da concessão”, adiantando que a anterior concessão foi adjudicada há cerca de 20 anos e, desde então, a cidade mudou muito. “Há uma procura muito superior à oferta, com mais carros e entendemos que há áreas da cidade que mereciam também serem tarifadas”.
Ontem, a CDU criticou a nova concessão que vem “diminuir o número de lugares de estacionamento gratuito” no centro da cidade. Além disso, a “falta de transporte público para fazer face às necessidades da população, esta concessão “levanta uma série de constrangimentos para quem vai ao centro da cidade, nomeadamente comprar no comércio local”.
Os comunistas lançaram uma petição, onde defendem a reversão da concessão e a gestão direta pelo município. “As condições de concessão e correspondente alargamento das zonas de estacionamento pago transformaram o estacionamento num mero negócio de caça aos euros de quem vive e/ou trabalha em Vila Real, e não numa ferramenta a favor de uma melhor sustentabilidade na cidade”, frisou a CDU, numa altura difícil em que as pessoas “têm de pagar mais uma renda para ter um carro”.
Segundo a CDU, com o “PEDU o trânsito em Vila Real ficou um caos, com as vias mais estreitas e menos lugares de estacionamento gratuitos”.
O vereador da autarquia acusou a CDU de apresentar “inverdades” e os argumentos “falaciosos”. “Não há nenhum argumento que seja verdade”, lamentando que quem critica o trânsito e estacionamento “não apresenta uma única solução válida e exequível para resolver esse problema”.
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