Não há dúvidas de que se trata de uma infraestrutura importante para a população de Chaves, mas também de concelhos vizinhos, que de outra forma teriam de fazer mais quilómetros para ter acesso a serviços de saúde.
Ao longo dos último 38 anos, muita coisa mudou e hoje o hospital está mais bem equipado e com mais valências, mas nem sempre foi assim.
“Aquilo que estava a acontecer era uma perda progressiva daquilo que eram as valências e as respostas do hospital”, recorda Nuno Vaz, salientando que, em 2017, aquando da sua candidatura à Câmara Municipal, “a única condição que coloquei foi que, obrigatoriamente, o Partido Socialista pudesse influenciar o Governo no sentido de que a saúde em Chaves fosse olhada de outra forma, que pudesse haver uma requalificação do hospital e uma melhoria daquilo que era o portefólio dos serviços de saúde”.
Hoje em dia, o hospital de Chaves está bem e recomenda-se. “Os blocos estavam há 20 anos a precisar de intervenção, já não cumpriam muitos dos requisitos”, levando a que o movimento cirúrgico apresentasse “níveis de desempenho muito baixos”. Nuno Vaz lembra que “o processo de construção dos blocos está em fase de conclusão, penso que dois deles já entraram em funcionamento, e foi um grande investimento, cerca de dois milhões de euros, entre equipamentos e infraestruturas”.
Mas além dos blocos operatórios foi possível melhorar outros serviços, com a aquisição de dois aparelhos de raio-x, um TAC e um equipamento de ressonância magnética, tendo sido feito, também, um reforço de profissionais de enfermagem e médicos especialistas.
Mais recentemente chegou a notícia da reposição da urgência pediátrica, “que funciona 24 horas por dia, dando mais segurança e confiança aos pais”.
Nuno Vaz destaca, ainda, a possibilidade de serem feitos, no hospital de Chaves, tratamentos oncológicos, algo que representa “ganho em saúde e também em conforto”.
“Posso dizer que numa visita que fiz ao hospital, há pouco tempo, uma senhora me disse que se não houvesse este tratamento aqui, a mãe se recusava a ir a Vila Real porque o desconforto era grande”, reforça o autarca, acrescentando que “já está adjudicada outra área importante que vai responder a uma necessidade crítica que é a área dos paliativos, com 20 camas”.
Entretanto, prepara-se para abrir portas um hospital privado na cidade de Chaves, sendo que Nuno Vaz não tem dúvidas de que “vem responder a outras procuras e dar reposta a outros públicos”.