A história da corrida 1 teve duas partes antagónicas. Mercê de “um bom arranque, logrei ultrapassar o Hyundai, nosso principal adversário e subir para 2º dos TCR. Mas depois perdi a posição e acabou por ser uma corrida muito difícil. Percebi que a perda de rendimento do Cupra tinha a ver com a quebra da barra estabilizadora traseira e, a partir desse momento. O que também não me permitiu ter um andamento melhor”, gerindo até final, terminando a corrida no 4º posto da geral e 3º dos TCR.
Mercê de um trabalho intenso e eficaz, a equipa técnica do JT59 Racing Team/Bompiso conseguiu resolver o problema a tempo da Corrida 2. Mas, mais uma vez, a sorte não acompanharia Daniel Teixeira. Logo na primeira curva, o piloto sofreu “um toque do outro Cupra, que me fez ir à gravilha e ‘cair’ para os últimos lugares em termos de ‘geral’. Consegui recuperar, ascendendo ao segundo lugar absoluto, só atrás do Ginetta, mas à frente nos TCR. Isto até à paragem na box”, recorda.
Só que, a partir dessa paragem, a vantagem que tinha construído começou a desvanecer-se. E a razão foi técnica. “Na paragem na box, os meus adversários montaram pneus novos, enquanto continuei a utilizar pneus usados. E isso fez toda a diferença na segunda parte da corrida”, salienta, acrescentando que depois já não teve argumentos para recuperar essas duas posições. “Consegui dois terceiros lugares em termos de TCR e dois quartos ‘à geral’. Foi o resultado possível”.
Como balanço da época, o piloto transmontano diz que “este segundo lugar no campeonato não me deixa satisfeito, na medida em quando participo é sempre para ganhar e, logicamente, que o objetivo era ser campeão. Infelizmente não conseguimos. Desde já endereço os parabéns ao Gustavo Moura, que ganhou com mérito. Foi uma luta cerrada ao longo de toda a época, e como tal quem de nós vencesse o campeonato seria um justo vencedor”, sublinha Daniel Teixeira.
O piloto aproveita também para elogiar a sua equipa, no ano de estreia da JT59. “Fizeram um trabalho notável, num campeonato tão competitivo. E conseguimos estar sempre entre os mais rápidos, não entre os TCR, mas também à geral”.
Da mesma forma, Daniel Teixeira não esquece que foi o seu primeiro ano “a tempo inteiro”, salientando também a importância de todos os seus patrocinadores, “porque eles são indispensáveis para nós continuarmos a competir. Por isso, desde já o meu muito obrigado a todos eles”.