Sábado, 7 de Dezembro de 2024
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Por uma questão de honra!

Quando há mais de quatro décadas iniciei o meu percurso cívico e político estaria longe de imaginar que, volvido esse tempo, e depois de tantas lutas vencidas, sentiria a necessidade de exercer o meu direito de resposta às acusações que me foram endereçadas na última edição deste jornal, que mais não são do que atos de perseguição política e um atentado vil e desonesto ao meu caráter e à minha idoneidade por parte de quem se diz ser a presidente de todos os socialistas de Alijó.

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A 19 de janeiro os militantes da comissão política concelhia do PS de Alijó foram convocados a assistir a mais um ato de achincalhamento pessoal, a juntar a tantos outros que foram acontecendo sempre que me propus a ser candidato a presidente da concelhia. Acontece agora, a escassos meses das próximas eleições internas.

Desde 2018 que se multiplicam, contra mim, notícias ou cartas anónimas alicerçadas em argumentos falsos ou infundados, enviadas cirurgicamente aos militantes socialistas do concelho de Alijó, sendo hoje mais fácil reconhecer os seus autores e os seus objetivos: condicionar a minha ação política e semear o ódio e a divisão no seio da nossa organização política.

Mas houve também quem não se deixasse vergar pela ameaça ou pela perseguição ao não legitimar a vontade de alguns, sob forma de votação sem direito a contraditório, em retirar-me a confiança política do meu partido de sempre.

Em declarações prestadas a este jornal, Filomena Marques tentou desviar as atenções para a sua impreparação, dizendo que os antigos estatutos do partido permitiam a acumulação de funções, mas basta uma pesquisa básica na internet para se perceber que este argumento é falso pelo que, ao abrigo dos pontos 5 e 6 do artigo 16º dos estatutos do partido socialista, todos os atos praticados na reunião de 19 de janeiro deverão ser considerados nulos.

Toda esta trapalhada foi já sinalizada por mim junto dos organismos do Partido Socialista de índole nacional, nomeadamente a comissão de jurisdição, aguardando agora uma decisão que venha repor a normalidade e assim anular qualquer ato executivo promovido neste hiato temporal. Irremediavelmente, quem perde são todos aqueles que vestem a camisola do PS de Alijó.

Nunca agi em função de interesses pessoais e é falso que alguma vez tenha usado do insulto ou de linguagem violenta para com os meus camaradas, mas não posso admitir – e sei que não estou sozinho – que me coloquem nesta situação brutalmente injusta. Lutarei mais uma vez para que se faça justiça e pretendo honrar o compromisso que assumi para com as minhas gentes e os meus camaradas de bem.

No ano em que se comemoram os 50 anos da liberdade, na luta por essa liberdade plena, nada nem ninguém me irá condicionar ou amordaçar e estou certo que, ao abrigo dos meios legais, virá o Partido Socialista reverter o vazio institucional que se encontra instalado na nossa concelhia.

Não tenham dúvidas: irei travar mais esta luta com toda a minha determinação.

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