A nova mesa da Assembleia Municipal de Mondim de Basto será liderada pelo PS, ainda que tenha sido a candidatura do PSD a recolher mais votos nas urnas.
Mas ter mais votos não foi o suficiente, vejamos porquê. O PSD elegeu sete deputados para a Assembleia, os mesmos que o PS que ficou em segundo lugar. A estes juntam-se o deputado eleito pelo CDS e ainda os presidentes de Junta, dois do PSD, três do PS e um Independente.
São, ao todo, 21 os deputados que integram a Assembleia Municipal de Mondim de Basto, que tiveram de eleger os elementos da mesa. Com 11 votos a favor, a lista do PS, liderada por Humberto Cerqueira, ex-presidente da autarquia, foi a vencedora, para desagrado de alguns dos presentes.
“Os apupos que eu ouvi, e que lamento, foram de pessoas que estariam à espera de outro resultado. Nada foi feito contra as regras e há que saber lidar com a vitória e com a derrota”, referiu o socialista, acrescentando que “em democracia há sempre quem goste dos resultados e quem não goste. O que importa referir é que a Assembleia Municipal reuniu e de acordo com a composição que resultou das eleições de 26 de setembro, elegeu-me presidente da mesma, o que para mim é uma enorme honra”.
Sobre as funções que irá desempenhar, Humberto Cerqueira deu garantias ao novo executivo, “ser solidário quando assim o achar, mas ser, naturalmente, exigente”.
Quanto ao novo executivo, é liderado por Bruno Ferreira, do PSD, que no seu discurso elencou algumas prioridades para os próximos anos, com vista a “relançar o concelho”.
“Queremos relançar o concelho para os níveis de desenvolvimento que teve outrora e falámos disso durante a campanha”, referiu, acrescentando que “o importante neste momento é tornar o concelho mais competitivo, dar mais qualidade de vida às pessoas, ter um concelho bom para quem cá vive, para quem nos visita e para quem nele quer investir”.
E já há algumas medidas para colocar em prática, desde logo para com os empresários “que terão na câmara municipal um parceiro preocupado com a criação de condições para que possam investir no concelho”, passando por “incentivos à natalidade, até porque em 2020 nasceram apenas 29 crianças no concelho. Queremos inverter a taxa de natalidade e criar condições para a fixação dos jovens casais”, concluiu.[/block]