Além de jornais, levámos connosco uma máquina fotográfica, uma máquina de filmar e vários suplementos. Levámos, ainda, muita vontade de mostrar o trabalho feito por um meio de comunicação regional, onde proximidade é a palavra de ordem.
“Acho que não tínhamos a verdadeira perceção daquilo que é preciso para escrever uma notícia”
DIOGO
ALUNO
À nossa espera tínhamos alunos do 12º ano, que foram muito participativos e curiosos. É o caso do Diogo para quem “esta iniciativa é muito positiva”.
“Acho que nenhum de nós tinha a verdadeira perceção daquilo que é preciso para escrever uma notícia e depois planificar toda a estrutura do jornal”, confessa, mostrando vontade de enveredar pela área do jornalismo.
Umas cadeiras ao lado estava o Paulo que, no direto que fizemos no final da ação, admitiu que, nos jornais, “só leio notícias desportivas”. Sobre a VTM, conta que “os meus avós costumam comprar o jornal”.
Já na outra ponta da sala conversámos com a Francisca para quem a nossa visita foi “uma experiência diferente”.
“Cada vez mais se usa a tecnologia e o jornal em papel é deixado para trás. Eu própria leio muito notícias online”
FRANCISCA
ALUNA
“Nós vemos o jornal já pronto e não temos noção do trabalho que há por trás, nem o trabalho que dá”, refere. E tendo em conta que na apresentação foi abordado o tema das Fake News (notícias falsas), esta aluna admite que “cada vez mais se usa a tecnologia e o jornal em papel é deixado para trás. Eu própria o faço, mas sempre que tenho oportunidade opto pelo papel. No digital tento perceber se a informação que me chega é verdadeira”.
A acompanhar a iniciativa esteve também Clarisse Casais, professora de português, que não escondeu a importância destas atividades para “valorizar o jornalismo, a escrita e promover hábitos de leitura”. A docente admite que “os jovens leem”, embora não seja jornais ou livros, mas “leem legendas, notícias na internet, mensagens”, até porque “têm uma oferta muito diversificada”.
Sobre a elaboração de um jornal, a professora confessa que “é algo interessante, também aprendi muitas coisas hoje”, lembrando que “aqui na escola também já tivemos um jornal, trabalhávamos com o publisher, e é algo fascinante e trabalhoso”.
AGRUPAMENTO
“Já conhecia o jornal porque os meus avós costumam comprar e costumo ler mais as notícias desportivas”
PAULO
ALUNO
Com quase 600 alunos, divididos por vários estabelecimentos de ensino, o Agrupamento de Escolas Miguel Torga, em Sabrosa, dá resposta desde o pré-escolar ao ensino secundário, sendo que o principal desafio “é ter ofertas que cativem os jovens”, fazendo com que “não tenham de sair do concelho para estudar”, afirma o diretor, Adelino Tomé.