Segundo o vice-reitor da UTAD para a Internacionalização, Gonçalo Fernandes, estes pedidos de mobilidade “são já mais elevados do que nos anos anteriores à pandemia provocada pela Covid-19”. Tais pedidos refletem-se no financiamento anual concedido pela
Agência Nacional “Erasmus +”, o que permite que, na totalidade dos seus programas de mobilidade financiados pela Agência, a UTAD tenha atingido um orçamento superior a 600 mil euros. “Assinale-se que em 2022, na Ação Chave 1, foram concedidos à UTAD 373,045 euros, um valor superior em 67% relativamente a 2021 e 15% mais alto do que em 2019, o último ano antes da pandemia, com mais 47,925 euros”, explica a academia em comunicado.
Para o vice-reitor, “trata-se do reconhecimento da UTAD como destino de estudos para os estudantes europeus, e também a vontade expressa dos estudantes e funcionários desta universidade de procurarem novas experiências formativas, neste caso, nos países europeus”.
Depois de dois anos isolados, refere o mesmo responsável, “os estudantes portugueses em geral e da UTAD, em particular, estão ávidos por conhecer novas culturas e sociedades e experienciarem diferentes modelos de ensino-aprendizagem”, sendo que os países com quem a UTAD tem mais estudantes em mobilidade são a Espanha, Polónia, Itália, Turquia, Alemanha e a República Checa.
Gonçalo Fernandes sublinha que “é imperioso continuar a dinamizar os acordos com as universidades dos outros países, para diversificar as experiências educativas”.