O presidente da Câmara de Boticas, Fernando Queiroga, participou, por videoconferência, numa reunião preliminar do Comité de Cumprimento da Convenção de Aarhus, da Organização das Nações Unidas (ONU), no âmbito de uma comunicação apresentada pela Fundação Montescola contra a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), pela falta de acesso a documentação do Estudo de Impacte Ambiental (EIA) da Mina do Barroso.
O Município de Boticas assumiu a posição de observador, por se tratar de uma das partes envolvidas no processo da Mina do Barroso e pretender defender os interesses do seu território e das suas populações.
Fernando Queiroga considera “que a violação do direito à informação e participação procedimental suprimem os direitos e princípios básicos de um Estado íntegro, equitativo e imparcial”, acrescentado que “o Estudo de Impacte Ambiental da Mina do Barroso é enganador e está repleto de incoerências”.
“Os nossos munícipes e o nosso património natural são aquilo que de mais valioso temos, por isso continuamos empenhados em evitar uma exploração mineira na nossa terra”, finalizou o autarca.
Além da Fundação Montescola e da Câmara de Boticas, a reunião contou também com comparência de representantes da Associação Unidos em Defesa de Covas do Barroso (UDCB), da Associação Povo e Natureza do Barroso (PNB) e da rede MiningWatch Portugal, entre outros.