De acordo com comunicado enviado à VTM, “o Comando Territorial de Vila Real, através do Núcleo de Proteção Ambiental (NPA) de Vila Real, no dia 29 de janeiro, procedeu ao resgate de uma raposa que se encontrava presa num meio proibido de caça, vulgarmente conhecido por “laço”, bem como à apreensão do meio proibido para a caça”.
Tudo aconteceu “no âmbito da Operação “Artemis”, que se dedica à fiscalização do ato venatório para prevenção e deteção de situações ilícitas. Os elementos do NPA encontraram uma raposa (vulpes vulpes), presa num cabo de aço, vulgarmente conhecido por “laço”, à volta do seu pescoço, a tentar libertar-se”.
Posto isto, “os elementos do NPA soltaram o animal e efetuaram o seu transporte para o Centro de Recuperação de Animais Selvagens do Hospital Veterinário da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (CRAS/HV UTAD) a fim de ser devidamente assistida e recuperada, para posteriormente ser libertada no seu habitat natural”.
Foi apreendido, ainda, “o meio proibido de caça” e “os factos foram comunicados ao Tribunal Judicial de Vila Real”. A GNR explica, a este propósito, que “o laço é um meio proibido para o ato venatório, tipificando um crime punível com a pena de prisão até seis meses ou com pena de multa até 100 dias, nos termos da Lei da Caça. Trata-se de um meio não seletivo de caça, causando risco indiscriminado para outros animais selvagens e domésticos e mesmo para os seres humanos”.
A Guarda Nacional Republicana relembra, ainda, que, “através do Serviço da Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA), tem como preocupação diária a proteção ambiental e dos animais. Para o efeito, poderá ser utilizada a Linha SOS Ambiente e Território (808 200 520) funcionando em permanência para a denúncia de infrações ou esclarecimento de dúvidas”.