Ainda não foi desta que se conheceu o desfecho do caso Giovani. A leitura do acórdão foi adiada pela terceira vez, agora por causa da greve dos funcionários judiciais.
“Peço desculpa a todos que se deslocaram”, começou por dizer o juiz, esta sexta-feira, confessando “perceber a angústia dos arguidos”, mas por não haver um único funcionário disponível, quando a sua presença é obrigatória, “não tenho hipótese”, senão adiar a leitura do acórdão.
No banco dos réus estão sete arguidos, entre os 24 e os 47 anos, acusados de homicídio qualificado e que voltaram a ter a leitura da sua sentença adiada, depois ter estado agendada, também, para setembro e para dezembro.
Para já não há data para nova leitura do acórdão, que irá colocar um ponto final no caso da morte de Luís Giovani, um jovem cabo-verdiano que morreu em janeiro de 2020, 10 dias depois de ser agredido em Bragança, durante uma saída à noite com amigos.
Recorde-se que o julgamento começou há dois anos. Luís Giovani morreu há três.