Segunda-feira, 2 de Dezembro de 2024
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Grupo local da Amnistia Internacional comemora uma década

Na semana em que se assinalaram os 75 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, o Núcleo de Chaves da Amnistia Internacional comemorou 10 anos da sua criação com ações de sensibilização junto das escolas e da comunidade.

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Este que é o único grupo no interior norte do país que assinalou as duas datas com uma programação que contou com atividades como sessões de educação para os direitos humanos junto da comunidade educativa, no Agrupamento de Escolas Dr. Francisco Gonçalves Carneiro e Agrupamento de Escolas do Mogadouro, um Ciclo de Cinema sobre Direitos Humanos, promovido no Cine Teatro Bento Martins, e ainda a realização de um programa radiofónico. Já na quarta-feira (13), teve lugar, na Biblioteca Municipal, uma conferência com o tema Dignidade, Liberdade e Justiça para Todos. “Fizemos uma semana toda dedicada aos direitos humanos e à problemática de como é que estamos ao fim de 75 anos da Carta, debatemos os direitos que foram ganhos, os que já foram perdidos e os que ainda faltam ganhar, porque os direitos humanos são progressivos, nomeadamente relacionados com a era digital”, salientou a coordenadora do Grupo de Chaves da Amnistia Internacional, Sofia Costa Gomes.

Apesar de a declaração ter 75 anos, ainda “há muito trabalho pela frente”, considera, daí ser importante refletir sobre os direitos humanos e os ataques que lhes são dirigidos. “Foi criada no fim da Segunda Guerra Mundial, para que não voltasse a haver as atrocidades que houve na altura, mas a verdade é que chegamos a 2023 e estamos no meio de duas guerras, entre Israel e a Palestina, e Rússia e Ucrânia, e parece que a questão dos direitos humanos ainda custa a entrar nos ouvidos de toda a gente”, sublinhou.

E se os conflitos são um dos principais palcos para violação dos direitos humanos, também em clima de paz há ataques, tendo a Amnistia Internacional denunciado desalojamentos forçados em Lisboa, o que levou a que a câmara municipal realojasse as pessoas.

A nível local, o grupo já organizou ações de sensibilização sobre o bullying, a violência doméstica ou o direto à saúde mental.

Atualmente, também está a decorrer a maratona de cartas, que pedem justiça para cinco casos em que os direitos humanos estão a ser violados, para fazer mudar legislação ou libertar presos.

Criado a 5 de outubro de 2013, o Grupo de Chaves da Amnistia Internacional conta com 15 membros e 87 ativistas.

A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas a 10 de dezembro de 1948.[/block]

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