“O que eu estranho é que (…) nós tenhamos feito o pedido de apoio de meios aéreos, logo no início da tarde, exatamente às 14h26, no momento em que ele passou para o concelho de Vila Real, ainda não tenho obtido qualquer resposta, e os meios aéreos ainda não terem aparecido e serem absolutamente inexistentes”, disse o autarca, relembrando o aeródromo “com vários aviões e helicópteros a dois minutos” do local.
Rui Santos mostrou-se surpreendido com a situação, que considera demonstrar que “há portugueses de primeira e de segunda e que as prioridades neste momento foram para os incêndios do litoral, esquecendo-se completamente, do interior”.
No que toca ao incêndio, o autarca explica que em Covelo houve realmente casas em risco, tendo sido a necessidade de “salvaguardá-las”. Em Samardã, “o incêndio quase que cercou a aldeias, mas a perceção que temos é que os bens materiais foram todos salvaguardados e não há registo de qualquer problema com operacionais ou cidadãos”.
Veja o vídeo do incêndio: