Em comunicado, a GNR explica que, no seguimento de um alerta de incêndio florestal, os elementos da EPF deslocaram-se rapidamente para o local, onde apuraram que o “incêndio teve origem numa queima de amontoados para eliminar sobrantes florestais, não autorizada, que se descontrolou, provocando um incêndio que consumiu cerca de 0,1 hectare de mato”.
No seguimento das diligências policiais, o homem foi constituído arguido e os factos foram comunicados ao Tribunal Judicial de Vila Real.
Durante o ano de 2022, o Comando Territorial de Vila Real revela que identificou “46 suspeitos de incêndios florestais, dos quais 10 foram detidos em flagrante”.
A GNR relembra que as queimas e queimadas são das principais causas de incêndios em Portugal. A realização de queimadas, de queima de amontoados e de fogueiras é interdita sempre que se verifique um nível de perigo de incêndio rural “muito elevado” ou “máximo”, estando dependente de autorização ou de comunicação prévia noutros períodos.
Para evitar acidentes, a GNR aconselha a seguir as regras de segurança, a estar “sempre acompanhado e levar o telemóvel”.
Se tiver dúvidas, pode utilizar a Linha SOS Ambiente e Território (808 200 520) funcionando em permanência para a denúncia de infrações ou esclarecimento de dúvidas.