Em comunicado, o Comando Territorial de Bragança, através do Posto Territorial de Torre de Moncorvo, revela que na sequência de um alerta de incêndio florestal, os militares da Guarda “deslocaram-se para o local, tendo apurado que na sua origem esteve a utilização de fogo para confeção de alimentos, que se descontrolou devido à não adoção das medidas de segurança necessárias”.
“O incêndio consumiu uma área de mato rasteiro de aproximadamente 41 hectares, pondo em risco a mancha florestal envolvente”, acrescentou a GNR.
No decorrer das diligências, o autor da queima foi identificado, ainda no local, e constituído arguido, tendo sido os factos comunicados ao Tribunal Judicial de Torre de Moncorvo.
A GNR refere que a “proteção de pessoas e bens, no âmbito dos incêndios rurais, continua a assumir-se como uma das prioridades da GNR, sustentada numa atuação preventiva e num esforço de patrulhamento nas áreas florestais”.
A GNR relembra que as queimas e queimadas são das principais causas de incêndios em Portugal. Pelo que a realização de queimadas, de queima de amontoados e de fogueiras é interdita sempre que se verifique um nível de perigo de incêndio rural “muito elevado” ou “máximo”, estando dependente de autorização ou de comunicação prévia noutros períodos.
Para evitar acidentes, a guarda recomenda que “siga as regras de segurança, esteja sempre acompanhado e leve consigo o telemóvel”.
A Guarda Nacional Republicana, através do Serviço da Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA), tem como preocupação diária a proteção ambiental e dos animais. Para o efeito, poderá ser utilizada a Linha SOS Ambiente e Território (808 200 520) funcionando em permanência para a denúncia de infrações ou esclarecimento de dúvidas.