De acordo com nota divulgada pela Câmara Municipal de Vila Pouca de Aguiar, “durante a noite e madrugada, foram extintas as frentes que se encontravam ativas”, nas localidades de Ribeirinha e Cevivas, “através das várias equipas de combate envolvidas no dispositivo com o apoio de maquinaria pesada (máquinas de rastos)”.
Contudo, “as equipas de combate e rescaldo estão no terreno em vigilância, estando a acompanhar todo o perímetro do incêndio”, garante a autarquia.
Pelas 00h00 desta terça-feira, decorria uma reunião sob a coordenação do Comandante Regional de Emergência e Proteção Civil do Norte, Tenente Coronel Carlos Alberto Alves, que tinha como propósito maior a “estruturação e organização territorial e de comando referente em concreto a este incêndio que se iniciou no concelho de Murça e se estendeu depois para os concelhos de Vila Pouca de Aguiar e Valpaços”, e na qual, “além de representantes de todas as forças presentes nas operações”, participaram, também, “autarcas dos concelhos onde o incêndio continua a ter incidência”.
Ao longo do dia de ontem a frente do incêndio mais ativa situava-se “a leste da aldeia de Vales”, frente esta que “ao início da manhã ganhou força e cresceu rapidamente para norte em direção à Granja e Mascanho”.
“No âmbito do combate à frente mais ativa um veículo pesado da GNR GIPS ficou surpreendido, face ao avanço do incêndio, acabando por arder em resultado de um avanço rápido das chamas”, frisou a autarquia.
“A frente principal evoluiu para norte em direção às aldeias de Ribeirinha e Cevivas passando pelo flanco mas a leste destas aldeias”.
A ocorrência chegou a mobilizar 245 homens, 80 veículos e 8 meios aéreos.