Quarta-feira, 22 de Janeiro de 2025
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Lobrigos 5 | 5 Vidago

Encontro que fica marcado pela ausência do “capitão” Licínio e de outros jogadores. Foi também a estreia de José Gouveia que assumiu a responsabilidade de orientar a equipa, que apenas tinha um elemento no banco de suplentes, sinónimo de que a tarefa dos locais em nada estava facilitada, num jogo decisivo para o seu futuro.

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Desde o apito inicial se notou que a turma orientada por Júlio Baptista não estava ali para facilitar. No entanto, a turma da casa foi a primeira a criar uma boa situação para se adiantar no marcador, com Kocas a não conseguir ultrapassar o guarda-redes Vieira, que fez uma boa intervenção. Aos 8’, a turma visitante adiantou-se no marcador, com André Veras a corresponder da melhor forma ao cruzamento de Tábuas. Os locais acusaram, de certa forma, este golpe e disso se aproveitou o Vidago para explanar o seu futebol. Aos 21’, o técnico da casa procede à única alteração possível, com a saída de Biscoito para a entrada de André, que veio trazer outra vivacidade à sua equipa. Aos 29’, Marcos obriga Vieira a uma defesa a dois tempos. Aos 37’, O Vidago dilata a vantagem, com o esférico a chegar até Tábuas que, à boca da baliza, desfere o remate vitorioso. O encontro entrou numa toada de parada e resposta e, aos 42’, o Lobrigos reduz a desvantagem na sequência de um pontapé de canto, com Alex a conseguir marcar e a dar esperança à sua equipa. Em cima do minuto 45, Marcos, num forte remate de fora da área, obriga Vieira a excelente defesa. O intervalo chegou com sinal mais da turma do Lobrigos.

O início da segunda metade começou como tinha terminado a primeira, com a turma lobricense a lançar–se na ofensiva. Mas, aos 49’, Abílio falha o passe de cabeça para o guardião Pedro, com Guillaume a aproveitar para interferir na jogada e a bola a encaminhar-se para o fundo das malhas, fazendo o 1-3. Os locais não baixaram os braços, e arriscaram tudo, com Samuel a deixar o lugar de central e a assumir a posição de ponta-de- -lança. Aos 52’, Nuno, num forte remate, leva o esférico a sair sobre a barra. A equipa do Vidago tudo fazia para ampliar a vantagem, trabalhando arduamente para Guillaume conquistar o título de melhor marcador, o que acabou por não conseguir. Mesmo assim, aos 70’, Guillaume fez novo golo. Ganhou o esférico à entrada da área e à saída de Pedro, num toque mais em jeito do que em força, dilata a contagem. Nada demovia a turma da casa das suas intenções, ataque continuado na tentativa de reduzir o prejuízo e, aos 78’, o esférico é lançado na esquerda em Kocas que desfere forte remate e bate o guardião Geadas. A intensidade subiu e Nuno, aos 84’, reduziu de novo a desvantagem. A dois minutos dos noventa, Marcos iguala a contenda, na transformação de um livre.

Em período de compensação, mais dois golos, com Esteves a colocar de novo o Vidago na frente do marcador, mas, aos 92’, o “veterano” Abílio alcança de novo a igualdade.

No final do encontro, a desilusão nas hostes lobricenses, que transmitiram a sua revolta com alguns atletas que viraram as costas ao clube num momento crucial do campeonato.

Num encontro correcto, a arbitragem esteve em excelente plano.

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