Depois de, no mês passado, ter assinalado duas décadas de atividade, a Peripécia Teatro – companhia sediada em Vila Real – recebe mais uma noite de “Lua Cheia” com “Arte na Aldeia”. A partir das 19h00 de 22 de junho, e ainda em jeito de celebração, a Companhia apresenta um programa robusto, com a estreia nacional do espetáculo É Difícil Fotografar o Baleiro, do Colectivo D’Elas, a inauguração de duas residências artísticas e ainda uma tertúlia.
Depois da residência artística em Benagouro, entre o final do ano passado e o início de 2024, o Colectivo D’Elas – um grupo de dança galego – está de regresso a Vila Real para apresentar a sua mais recente criação: É Difícil Fotografar o Baleiro. Inspirado no poeta brasileiro Manoel de Barros, o Colectivo vai aprofundar, através do ponto de vista da dança, o conceito de vazio como espaço necessário ao movimento. A performance pode ser vista às 21h00 e os bilhetes têm o custo de cinco euros, podendo ser adquiridos através da BOL (https://peripeciateatro.bol.pt/).
Ainda antes da estreia nacional do Colectivo D’Elas, acontece, às 19h00, a inauguração da residência artística de Fátima Bravo, assim como da Biblioteca de Teatro da Peripécia Teatro. A biblioteca, que resulta de um restauro feito pela Peripécia, foi depois intervencionada por Fátima Bravo, que realizou uma pintura no seu exterior. Com direito a um vinho de honra e a petiscos, às 20h00, a noite integra ainda mais uma inauguração, às 22h00. Carlos Fernandes terá assim a oportunidade de revelar o trabalho que desenvolveu através da captação de imagens, apresentando uma obra que resulta de vários fotogramas sobrepostos. Finalmente, às 23h00, o programa do “Lua Cheia, Arte na Aldeia” encerra com uma tertúlia que reúne todos os artistas presentes, convidando a um momento de proximidade e interação com a comunidade de Benagouro.