Foi investido mais de meio milhão de euros, com financiamento da tutela, na Unidade de Endoscopia Digestiva da ULS Nordeste, localizada na Unidade Hospitalar de Mirandela. O espaço foi alvo de trabalhos de requalificação do espaço e foram ainda adquiridos equipamentos de última geração, “disponibilizando, assim, as mais inovadoras técnicas para diagnóstico e tratamento de patologias do foro digestivo”, informa a administração.
A Unidade é constituída por uma área para atendimento administrativo e espera, sala de exames endoscópicos, sala de recobro, áreas de desinfeção e de armazenamento, salas de trabalho, gabinetes médico e de enfermagem, e outros espaços de apoio.
Além da requalificação e adaptação da infraestrutura para o funcionamento específico desta valência, foram instalados diversos equipamentos tecnologicamente avançados, como, por exemplo, vídeo-duodenoscópio, vídeo-colonoscópio, vídeo-gastroscópio, máquina com sistema automatizado de limpeza e desinfeção de endoscópios e armário de secagem e armazenamento, esclarece a ULS Nordeste.
A equipa desta unidade é composta por três médicos, quatro enfermeiros, dois assistentes operacionais e um assistente técnico.
Na Unidade de Endoscopia Digestiva da ULS do Nordeste são realizados procedimentos de endoscopia geral (como endoscopia digestiva alta, endoscopia através de cápsula, enteroscopia, colonoscopia e CPRE – colangiopancreatografia retrógrada endoscópica). Depois do investimento de modernização, a nova unidade permite igualmente realizar diversos procedimentos de endoscopia de intervenção, através de técnicas avançadas (PEG – Gastrostomia Percutânea Endoscópica, dilatação endoscópica, próteses endoscópicas, laqueação elástica de varizes esofágicas, excisão de lesões, entre outras).
A ULS Nordeste salienta que “toda a endoscopia necessária aos doentes internados é feita com sedação, sob a supervisão e vigilância de um médico anestesiologista” e que a unidade funciona “em modo completamente digital, através do programa SIMA GASTRO, o qual possibilita não só uma gestão assistencial integrada do percurso do doente, como a eliminação do papel”.