O PSD revelou que denunciou a situação de “insalubridade” verificada nas instalações do Monte da Forca e do seu impacto na prática desportiva.
Agora, após o executivo socialista ter anunciado a realização de um protocolo com a Associação de Futebol de Vila Real (AFVR) e com a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) para a reabilitação do espaço, o PSD quis saber qual o estado atual das negociações do referido protocolo. Quando é previsível que sejam efetuadas as intervenções de manutenção mínimas e básicas na infraestrutura, e o que contém o estudo preliminar para o espaço desportivo?
Rodrigo Sá, líder da bancada socialista, ficou “feliz” por o PSD se mostrar preocupado com o que o executivo está a fazer para resolver um “problema de décadas”, em que os sucessivos executivos do PSD criaram “uma série de expectativas sobre outras infraestruturas que foram para ali projetadas e nunca foram instaladas”.
Rodrigo Sá garantiu que “existe um acordo com a FPF e um protocolo não só para a instalação de novas infraestruturas, mas também será criada uma infraestrutura para a Federação”.
No entanto, “como todos os projetos que envolvem valores financeiros elevados, há todo um processo de negociação entre a autarquia, FPF e Associação de Futebol, mas o projeto vai avançar e, finalmente, o Monte da Forca vai ter a dignidade que nunca teve”, garantiu.
planos
A bancada do PSD apresentou duas recomendações, uma para o executivo adotar um “Plano Especial de Emergência para as Festas da Cidade e não apenas um Plano de Operações Municipal – Santo António 2023”, que, segundo Hugo Afonso, “seria essencial para a obtenção de um bom planeamento e organização das operações de socorro e segurança, minimizando prejuízos e salvaguarda de bens e vidas humanas”.
A outra recomendação passava por um “melhor planeamento na execução das obras na cidade”, uma vez que a “falta de planeamento adequado na gestão das obras, tem levado a uma série de problemas e desafios aos automobilistas, com o trânsito caótico e insegurança na circulação dos peões, o que provoca impacto negativo no comércio local. Os vila-realenses andam mais irritados, mais nervosos e mais preocupados”, sublinhou Hugo Afonso.
Rodrigo Sá lamentou que o “PSD aproveite a espuma do dia a dia e dos pequenos casos que correm nas redes sociais para fazer política”, lembrando que “já existe plano de segurança para o S. Pedro, Santo António e Corridas”.
Já sobre o planeamento das obras, o deputado municipal do PS referiu que quem “aprova os prazos e os concursos, é o executivo municipal, onde há dois elementos do PSD, que nunca fizeram qualquer proposta de alteração do calendário de uma obra. Novamente, o PSD aproveita o facto de estarem a correr várias obras para tentar ganhar mais-valias políticas e continua ausente a discussão política estratégica em relação ao concelho”.
As duas recomendações apresentadas pela bancada do PSD foram chumbadas pela maioria socialista.
ILUMINAÇÃO PÚBLICA
O PS apresentou uma moção sobre a iluminação pública, que foi aprovada com os votos favoráveis do PS, em que o PSD e CDS optaram pela abstenção.
Rodrigo Sá explicou que esta moção chama a atenção para um “problema grave” que se verifica nas iluminações públicas do concelho. “Desde que a EDP foi privatizada verifica-se pouca presença física no território e recorre a sub-contração, o que tem provocado um mau serviço, em que há atrasos de meses e até anos”.
Acrescentou ainda que há serviços que estão encomendados e pagos à EDP, “alguns há três anos e ainda não foram efetivados, como a colocação de novas luminárias, de postes e cabos de iluminação. Temos dezenas de pedidos feitos e pagos, em várias freguesias do concelho e a EDP não faz o que é a sua obrigação”, lamentou.
A moção “é um alerta ao Governo”, frisa o deputado, adiantando que será enviada ao Governo e aos partidos, e à própria EDP.
Na assembleia municipal foram ainda aprovados vários contratos-programas e interadministrativos com as juntas de freguesias.[/block]