Sábado, 27 de Julho de 2024
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O ChatGPT chegou para revolucionar o mundo?

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Ainda não se sabe, mas é certo que o ChatGPT é o programa do momento que está a cativar milhões de utilizadores em todo o mundo.

Logo no lançamento, destronou o TikTok ou o Instagram, sendo mesmo a plataforma que mais rapidamente atingiu um milhão de utilizadores.

Esta é uma plataforma de conversação, que deteta qualquer idioma, em que o utilizador consegue dialogar com a (IA). Logo após o seu lançamento no mercado, este protótipo de inteligência artificial chamou a atenção devido às suas respostas serem detalhadas e articuladas, embora a precisão das suas informações tenha sido criticada e a sua utilização tem levantado muitas dúvidas, sobretudo a sua utilização na área académica e em contexto laboral, e saber se é ou não um sistema seguro.

Criado pela Open AI, uma empresa privada apoiada pela Microsoft, o programa está a revolucionar a tecnologia. Nos primeiros dois meses após o lançamento atingiu 100 milhões de utilizadores.

O ChatGPT está formatado para projetar respostas a perguntas colocadas pelo utilizador, fornecer informações e resolver vários problemas. E aquilo que mais impressiona é que as respostas são naturais, ou seja, aparentam serem escritas por humanos, dada a qualidade do texto.

Quando o utilizador faz uma pergunta, o chatbot pesquisa na sua memória para encontrar informações relevantes e usá-las para gerar uma resposta. Ou seja, a plataforma tem a capacidade de reter e processar dados de uma forma quase ilimitada, tendo a capacidade de armazenar mais informação que todas as enciclopédias existentes.

POTENCIAL E FALHAS

O ChatGPT tem uma lista de possibilidades interminável. Se partilhar com ele um problema, há uma probabilidade enorme de ele o ajudar a resolvê-lo. Mas também tem funções como escrever relatórios, e-mails, currículos, músicas, histórias, corrigir textos e até explicar tópicos complexos em muitas áreas. No entanto, ainda apresenta falhas, como não apresenta critérios para avaliar a precisão de uma resposta e escorrega em questões de bom senso. Além disso, a ferramenta, às vezes, produz respostas que podem parecer plausíveis, mas são incorretas ou sem sentido. E tem ainda problemas para distinguir factos de ficção. Isto quer dizer que o chatbot faz afirmações com imprecisões e produz desinformação, sem verificar a fiabilidade das fontes.

Outro problema é que as informações reunidas pela IA nem sempre estão atualizadas, mas esta situação pode ser facilmente corrigida.

SEGURANÇA

Nos primeiros dias após o lançamento registaram-se vários problemas de segurança e por mais esforços para tornar o ChatGPT 100% seguro, é preciso ter em conta que se trata apenas de um protótipo de Inteligência Artificial. Desta forma, o utilizador é aconselhado a não aceitar aconselhamento médico ou jurídico do ChatGPT e, mais importante, não deve permitir que menores aceitem conselhos ou que usem o modelo Inteligência Artificial sem supervisão. Além disso, esta plataforma armazena as conversas, mas o utilizador é avisado logo que entra no site.

Segundo a empresa, o conteúdo gerado pela interação é usado para aperfeiçoar o modelo de Inteligência Artificial. Na prática, os trechos das conversas podem ser lidos e analisados por alguém. Mesmo assim, o utilizador é avisado para não partilhar informações confidenciais com o ChatGPT. Porém, se já o fez em algum momento, poderá enviar um e-mail para deletion@openai.com e colocar “solicitação de exclusão de conta” no assunto. No corpo do e-mail deverá escrever, “por favor, exclua a minha conta”. Depois irá receber um e-mail de confirmação logo que o pedido estiver concluído.

Para já, o ChatGPT é gratuito e para aceder basta entrar no site e criar uma conta, podendo também entrar com a conta de e-mail ou do Facebook.

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Márcia Fernandes
Márcia Fernandes
Começou a colaborar com a VTM na secção de Desporto e na revisão. Em 2014 passou a integrar a equipa permanente como jornalista.

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