Desde então, a sua vida tem sido uma verdadeira luta. Não fala, não anda e não se alimenta sozinha e as terapias são fundamentais para manter o seu bem-estar.
A cadeira de rodas é, desde cedo, o seu meio de transporte, “são as suas pernas”, diz a mãe, Carmo Santos, admitindo que, sem ela, não pode ir à escola, por exemplo, algo que a deixa “muito triste”.
Recentemente, a cadeira que usava diariamente partiu e a família utilizou as redes sociais para pedir ajuda para adquirir uma nova, um pedido que ganhou mais enfase com uma reportagem do jornal A Voz de Trás-os-Montes, publicada na edição de 9 de outubro.
As boas notícias não tardaram e o Natal chegou mais cedo para a Matilde. “Houve uma empresa que nos contactou, depois de ver a notícia, e perguntou quanto dinheiro nos faltava para conseguirmos comprar a cadeira”, conta Carmo Santos, lembrando que, à data, “tínhamos angariado cerca de 1.500 euros”.
A empresa em causa é a Quinta da Pacheca. A cadeira custa oito mil euros e está agora paga na totalidade. “Saiu-nos um peso de cima, é um grande alívio”, confessa a mãe de Matilde.
“O passo seguinte é encomendar a cadeira”, frisa Carmo Santos, sendo que a mesma vai ser adquirida numa empresa do Porto. É suposto que a entrega seja feita no prazo de 60 dias, mas “é provável que seja mais”, confessa a mãe. Ainda assim, “estamos muito felizes e eternamente gratos a todas as pessoas que tornaram isto possível”.
A cadeira será, em breve, uma realidade. Contudo, a Matilde continua a precisar de ajuda, sobretudo para pagar as terapias. Na sua página de Facebook, “A Matilde quer continuar a vencer”, é possível perceber como ajudar.



