Sexta-feira, 26 de Julho de 2024
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“O Régua está no lugar que merece”

No domingo, após o apito final em Santa Marta de Penaguião, a festa fez-se em tons de vermelho e branco.

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Os adeptos deixaram as bancadas, invadiram o relvado e festejaram junto dos jogadores. E não era para menos, afinal, o dia era histórico. Ao sagrar-se campeão distrital, o Sport Clube da Régua carimbou a subida de divisão e está de regresso aos campeonatos nacionais, 20 anos depois. O objetivo da direção, e o sonho de uma cidade, está cumprido.

Até que enfim somos campeões outra vez”
Fernando Pinto – Adepto

“Este era um sonho de muita gente e esta vitória é para todos os adeptos que estão aqui”, afirma o presidente do clube, Francisco Pinto, admitindo que em Santa Marta “foi preciso saber sofrer”.

A festa deixou o relvado e rumou a Peso da Régua. Os adeptos em caravana, nos seus carros, e a equipa à boleia de um trio elétrico.

Após percorrem as ruas da cidade, onde foram sendo aplaudidos por quem passava, e até das varandas das casas, os jogadores chegaram, por fim, ao Estádio Municipal Artur Vasques Osório, onde os esperavam dezenas de pessoas.

Dos mais novos aos mais velhos, ninguém quis faltar à festa do título. Fernando Pinto, por exemplo, não podia estar mais orgulhoso.

“Foi uma época perfeita e somos campeões”
Tiago Fernandes – Adepto

“Até que enfim somos campeões outra vez”, afirmou, admitindo que “o jogo de hoje foi sofrido, mas valeu a pena”. Para este adepto, que ainda se lembra de o clube jogar na segunda divisão, “o Régua está finalmente no lugar que merece”.

Mais novo, Tiago Fernandes diz que o jogo do título “foi intenso” e fala de uma época “perfeita, sobretudo esta segunda volta”.

O que importa, garante, “é que somos campeões” e admite que “temos possibilidades de nos manter lá em cima”. Questionado sobre qual o seu jogador preferido, destaca “o grande número 20, o Montenegro”.

“Não consigo explicar o que senti quando levantei a taça”
Quinzinho – Capitão

Terminada a época, e em clima de festa, os jogadores falam em “dever cumprido”. O capitão do Régua, Quinzinho, diz ter sido “uma época complicada”, mas realça o facto de a equipa “ser muito unida, o que facilitou as coisas”.

E levantar a taça teve um sabor agridoce. “Não tenho palavras para explicar o que senti. Primeiro porque cumprimos o sonho de muita gente e depois porque foi a minha última época como jogador. Para ser uma despedida perfeita só falta conquistar a taça”, frisa.

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